quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amor de Pai (Ilustração)


Havia um homem riquíssimo, que possuía muitos bens, uma grande fazenda e vários empregados. Tinha um único filho que não gostava de trabalho nem de compromissos.  O que mais apreciava eram as festas, os amigos e ser bajulado por estes amigos. Seu pai sempre o advertia de que seus amigos só estavam ao seu lado por seu dinheiro, mas ele não dava atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados que construíssem um pequeno celeiro.
 Dentro do celeiro, ele mesmo fez uma forca e uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai."
Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: _Meu filho, já estou velho, e quando eu partir tomará conta de tudo que é meu, e sei qual será seu futuro: Vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos. Vai vender os animais e os bens para se sustentar e, quando não tiver mais dinheiro, não terá mais amigos.
Nessa hora vai se arrepender amargamente por não ter me ouvido. E foi por isso que construi essa forca para você. Se acontecer o que lhe disse, quero que me prometa que irá se enforcar nela.
O jovem riu, achou aquilo um absurdo, mas para não contrariar o pai, fez-lhe a promessa, pensando que aquilo jamais aconteceria. O tempo passou, o pai morreu e o filho tomou conta de tudo, mas assim como o pai havia previsto, o jovem gastou toda  a herança, perdeu os amigos e a própria dignidade.
  Desesperado, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e começou a chorar, pensando: _Há, meu pai, se tivesse ouvido seus conselhos... Mas agora é tarde.
Pesaroso, levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. Era a única coisa que lhe restava. Dirigiu-se até lá e, vendo a forca e a placa empoeiradas, meditou: _ Nunca segui as palavras de meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos dessa vez, vou fazer a vontade dele, cumprindo minha promessa, porque não me resta mais nada.
  Então, subindo nos degraus, colocou a corda no pescoço e pensou: _Ah, se eu tivesse nova chance... E pulou. Sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas e diamantes. Um bilhete dizia: _ Essa é sua nova chance. Eu o amo muito. Seu pai.


  Esta história serve para inspirar todos que intercedem por aqueles considerados casos perdidos, pois, no final, mesmo o rapaz tendo desistido de viver devido às grandes dificuldades o seu pai lhe proporcionou uma segunda chance, pois nunca desistiu dele.
Portanto, se você já ora há muito tempo por alguém, e às vezes duvida da vitória, não desanime; continue clamando, continue insistindo no seu propósito, porque nosso Deus é amor, por isso ele ouve e atende àqueles que demonstram a sua fé mesmo diante de um quadro aparentemente irreversível.
 Tudo isso eu falo porque Deus nunca desiste de seus filhos, portanto também não podemos desistir de quem já desistiu da vida. Se a pessoa não tem mais força para lutar, nos cabe exercer esse papel, orando e acreditando num final vitorioso.

 "Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." (Hebreus 11.1)
(Extraído)



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